sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Misteriosos círculos aparecem no oeste Catarinense

Dois agricultores em Ipuaçu, no Oeste Catarinense, depararam-se com algo inusitado. Eles encontraram em suas lavouras - uma de triticale e outra de trigo - dois círculos perfeitos com diâmetro de 19 metros, onde as plantas foram deitadas de forma homogênea no sentido horário.

O que mais intriga a todos é que não há sinal ou rastros de máquinas ou pessoas que pudessem ter feito essas circunferências perfeitas. Também não havia sinal de fumaça, palhas queimadas ou quebradas. Os círculos ainda são delimitados por uma faixa de 30 a 40 centímetros com plantas em pé, após essa faixa existe outra de 2 metros de largura com as plantas deitadas no mesmo sentido horário.



No sábado , os agricultores relataram estranhas marcas nas plantações de trigo da região e, como se pode ver na foto, estranhas mesmo. Foram dois desenhos iguais a esse, distantes 1 km um do outro e, com certeza são "Agroglífos", como são chamados os desenhos feitos enigmaticamente com o uso de algum tipo desconhecido de tecnologia em áreas cultivadas com cereais e, mais raramente, pastagens naturais.

Inicialmente conhecidos como 'círculos ingleses', eles tiveram origem nos anos 80, em áreas rurais do sudoeste da Inglaterra, mas nos anos seguintes foram se espalhando para outros países. Até hoje já foram registrados 20 mil em pelo menos 30 nações, embora o local de seu surgimento original, a Grã-Bretanha, ainda detenha cerca de 80% das manifestações mundiais, que podem chegar a mais de três mil por ano.

A polícia visitou as duas propriedades para apurar o que aconteceu. "Não tem o que explicar. Não se pode afirmar nada. O que dá para dizer é que não tem como uma máquina ter feito aquelas figuras, porque, neste caso, deixaria rastros de pneus pela lavoura", indica Milton Jair Lira, comissário de polícia de Ipuaçu.

Uma das figuras surgiu na propriedade do agricultor Nilton Biazotto. "Não tenho idéia de como aquilo apareceu, mas acho muito estranho", afirma Biazotto, que mora há 21 anos na propriedade e nunca viu algo parecido. "Não havia rastro de máquina ou qualquer pessoa que pudesse ter feito aquilo".

O outro círculo surgiu na propriedade de Inésio Trentin. Segundo a mulher dele, Clarissa Trentin, a família pensou se tratar de "desaforo" de alguém. "Tem muita gente invejosa quando vê alguém está indo bem na vida", afirmou. Desde então, a propriedade tem sido invadida por curiosos. "Eles acabam pisando no terreno e estragando a plantação."

(fonte)

É um caso para ir acompanhando.

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