segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Cronovisor: a máquina que filmava o passado

Depois de ler o documento Deep Sleep, reparei na referência ao Chrono-Visor. Lembrei-me imediatamente dos meus tempos de adolescente e de um livro que o meu pai tinha que relatava esta história. É um caso envolto em enorme polémica que ainda continua a ser discutido nos dias de hoje. Aqui fica uma introdução ao assunto:

Em 3 de maio de 1972 aparecia nas manchetes dos principais jornais uma surpreendente noticia surgida no dia anterior no semanário italiano Domenica del Corriere. A notícia rezava que um grupo de 12 cientistas, cujas identidades sempre foram mantidas em segredo, encabeçados pelo padre Pellegrino Alfredo Maria Ernetti, um monge beneditino, havia conseguido o invento do século, uma máquina capaz de visualizar o passado.

O experimento estava baseado na lei física que assegura que a energia não se cria nem se destrói, só se transforma. Assim, atuando com o convencimento de que tanto o som como a imagem são formas de energia, bastava somente voltar a captar os restos de qualquer acontecimento passado e reconstruí-lo.

As entrevistas que fizeram ao padre beneditino jamais explicaram o funcionamento do Cronovisor, nome que se deu ao aparelho. Somente se assegurou que se compunha de três partes: uma antena para captar as ondas energéticas, um seletor para escolher os diversos momentos e personagens, e aparatos para gravar as imagens e os sons. Uma espécie de projetor tridimensional.

Depois de anos em silêncio, Ernetti disse que a hierarquia eclesiástica lhe obrigava a manter o segredo de suas investigações. O Padre Ernetti faleceu em Abril de 1994.









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