sábado, 17 de setembro de 2011

Documentários: Experiência de Quase Morte

A reportagem a seguir mostra vários relatos de experiência de quase morte, conhecidas tambem como EQM. Depois de assistir estes vídeos, veja a entrevista feita com o professor de neurologia Kevin Nelson. Ele explica que todos esses testemunhos são "truques" do cérebro.

Mas há mais dúvidas do que certezas na minha opinião.
Há casos inexplicáveis que tambem podem ser vistos nos videos que eu coloquei depois do texto dessa entrevista. Se estas experiências são "devaneios" do cérebro, como se explica que, por exemplo, uma mulher cega tenha visto o trabalho dos médicos ao seu redor? Isto só para citar um exemplo de pessoas que viram outros locais e isso, para mim, permanece inexplicável.

A ciência suspeita que existem, pelo menos, 11 dimensões (ver matéria). Pensando sobre o assunto, acho que os relatos dos túneis podem ser simplesmente a transição para outra dimensão.

Documentário do Globo Repórter:





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Documentário:  Experiencia de Quase Morte - Raymond Moody







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Túneis iluminados, espíritos e a sensação de que o corpo está levitando. As experiências de quem ficou entre a vida e a morte são o material de trabalho do neurologista Kevin Nelson. Para entender melhor o fenômeno, Nelson fez um estudo com 55 pessoas que relataram essas experiências e descobriu que, nelas, os limites entre os estágios da consciência são mais tênues. É o que ele relata em "The Spiritual Doorway in the Brain", livro lançado em dezembro nos EUA. O médico concedeu entrevista à Folha, por telefone.



Folha - Qual a explicação para o fenômeno da quase morte?

Kevin Nelson - Há no cérebro uma espécie de "interruptor" que alterna entre os estágios da consciência. Ao dormir, passamos pelos estágios de vigília, sono não REM e sono REM. Em algumas pessoas, a fronteira entre esses estágios não é tão marcada e, em momentos de crise, o estágio REM invade a vigília e causa os efeitos descritos nas experiências de quase morte.

Quais são esses momentos de crise?

Uma parada cardíaca, por exemplo. O "interruptor" que modula entre a vigília e o REM é uma parte essencial do sistema de reflexos do sistema nervoso. Quando o fluxo sanguíneo diminui no cérebro, acionamos esses reflexos, localizados numa área bastante primitiva do cérebro. É quando ocorrem as experiências de quase morte e nos movemos em direção às fronteiras entre a vigília e o REM. Em algumas pessoas, isso pode ficar misturado.

Essas experiência só ocorrem em situações extremas?

Sabemos que desmaios também podem desencadear a experiência de quase morte, pelos mesmos mecanismos: as pessoas se sentem em perigo e ocorre alteração da pressão sanguínea na cabeça. O fato fascinante é que um terço das pessoas desmaia em algum momento da vida, o que pode fazer dessas experiências algo mais comum do que se pensa.

Há algo diferente no cérebro das pessoas que têm essas sensações?

Em 2005, comecei a estudar pessoas com um histórico de quase morte. Depois de comparar 55 pacientes nessa situação com 55 outras pessoas que nunca passaram por isso, descobrimos que o primeiro grupo era mais suscetível a ter essa intromissão do sono REM na vigília.

Pessoas relatam luzes e a sensação de levitar. Por quê?

Se o fluxo sanguíneo está diminuindo na região da cabeça, diminui também nos olhos, deixando a visão borrada nas bordas e criando a impressão de que há um túnel com luzes. Já quanto às experiências extracorpóreas, sabe-se que ao "desligar" a região temporoparietal do cérebro, ligada à percepção espacial, podemos tirar a pessoa do seu corpo. Essa é a mesma área do cérebro que é "desligada" durante o REM.

E as alucinações?

Quando entramos no estágio REM, o cérebro ativa o mesmo mecanismo que produz os sonhos. Mas as alucinações da quase morte não são sonhos propriamente ditos, parecem mais sonhos lúcidos, porque ocorrem enquanto estamos conscientes.

Você já recebeu críticas por estudar cientificamente o que alguns julgam ser uma experiência espiritual?

Não estou interessado em saber por que o cérebro age de alguma forma ou por que esse "momento espiritual" ocorre, mas em como o cérebro trabalha. Se separamos o "por que" do "como", muito do conflito entre ciência e religião desaparece.

 (fonte)

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O relato da mulher cega que viu o que se passava: (Há muitos mais exemplos inexplicáveis, como por exemplo pessoas que "visitaram" a sala ao lado e a descreveram sem nunca lá ter estado, outras que viram o que acontecia na rua, etc.
Este é apenas um exemplo:

Um comentário:

Luciano Blues disse...

Foi maravilhoso de ver... não tenho outra palavra, estou maravilhado!

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