Impressionou-me particularmente esta frase: "Pelo menos em três grandes cidades dos USA membros do clero têm à sua disposição pelo menos um coven (local de encontro para o ritual satânico) pedófilo, freqüentado e mantido exclusivamente para membros do clero". A atenção posta por Malachi Martin no fenômeno da pedofilia no clero católico era evidentemente incomum naqueles anos (1992). O romance é vivido no Vaticano durante os anos noventa, e fala de modo bastante explícito de acontecimentos ligados ao pontificado de João Paulo II.
Porém, o mais interessante é uma de suas três breves premissas históricas ocorridas do ano de 1963. Segundo o romance, em 29 de Junho de 1963, no Vaticano, e para ser mais preciso, na Capela Paulina foi celebrado um ritual satânico do qual participaram altos prelados, Bispos, simples sacerdotes e leigos. Segundo Malachi Martin tratava-se de realizar uma profecia do satanismo moderno que anunciava o advento da era de Satanás no momento em que um Papa tivesse assumido o nome de Paulo.
O último Papa Paulo foi Camillo Borghese, morto em 1621. Em 21 de Junho de 1963 foi eleito Papa o Cardeal Montini, que assumiu o nome de Paulo VI. Malachi Martin conta, pois, que na noite entre 28 e 29 de Junho de 1963, uma semana após a eleição de Paulo VI, foi organizado esse ritual satânico no Vaticano, com a finalidade de entronizar Satanás no coração da Cristandade. E no mais recuso-me a escrever.
Início do 3º Segredo de Fátima: "Em Portugal se conservará sempre o dogma da fé, etc."
Papa Paulo VI : "A fumaça de Satanás entrou na Igreja Católica".
A entrevista dada pelo Padre Malachi em 1998 ao programa de rádio Art Bell (legendas em espanhol):
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