"Existem fortes evidências de que existe um grande objeto naquela região", disse Mantese. "O padrão de desvio na órbita de alguns cometas persiste. É possível que seja apenas uma casualidade estatística, mas essa probabilidade diminuiu à medida que temos mais dados acumulados nos últimos 10 anos", disse o cientista.
Nêmesis:
Em 1980, pesquisadores estadunidenses passaram a especular sobre a possibilidade do Sol ter uma companheira, o que tornaria o Sistema Solar um sistema binário de estrelas. Essa hipotética companheira foi batizada de Nêmesis.
De acordo com a hipótese, Nêmesis seria uma estrela anã marrom, pequena e escura, com órbita centenas ou milhares de vezes mais distante que a de Plutão e levaria pelo menos 26 milhões de anos para completar uma revolução ao redor do Sol. No entanto, a ausência de um campo gravitacional que marcasse sua presença fez com que sua possibilidade permanecesse apenas teórica.
Em novembro de 2003, a descoberta do planeta-anão Sedna fez a hipótese da existência de Nêmesis ganhar fôlego. Segundo Mike Brown, descobridor do planeta-anão, Sedna está onde não deveria e não há como explicar sua órbita. No entender de Brown, Sedna nunca está próximo o suficiente para ser afetado pelo Sol e também nunca está longe o bastante para ser influenciado por outras estrelas.
Esses fatos reforçaram ainda mais a hipótese da existência de Nêmesis, que teria entre 3 e 5 massas jupterianas. Com esse tamanho, Nêmesis também não seria observável no espectro visível, mas brilharia intensamente no comprimento de onda do infravermelho e seria possivelmente detectável pelo telescópio espacial Wise.
Lançado em dezembro de 2009 com o objetivo de mapear 99% do céu no espectro infravermelho, o telescópio já fez inúmeras descobertas de objetos celestes, entre eles 20 novos cometas.
Durante a missão, o telescópio produziu nada menos que 1.5 milhões de imagens que agora serão estudadas minuciosamente. Se a hipótese de Matese e Whitmire estiver correta, Júpiter perderá seu posto de maior planeta do Sistema Solar e o Sol poderá não será mais uma estrela solitária.
(fonte)
CNN: 15/02/2011
Sabe quando não consegue ver algo mas pode sentir a sua presença? Bom, os astrónomos estão convencidos que há um objeto gigante escondido no espaço.
Telescópio procura objeto gigante no espaço.
E quando eles dizem gigante, significa GIGANTE.
As evidências demonstram que um estrela marron ou um planeta gasoso gigante circunda as fronteiras do sistema solar, muito distante de Plutão. Este objeto baptizado de Tyche, tem cerca de 4 vezes o tamanho de Jupiter e 15.000 vezes a distância entre o Sol e a Terra, de acordo com o jornal britânico "The Independent".
2 comentários:
Em relação ao Sedna está errado. Trata-se apenas de um erro na medição:
http://en.wikipedia.org/wiki/90377_Sedna#cite_note-20
Em relação a Tyche os resultados são inconclusivos, sendo que diversos cientistas se encontram cépticos que exista:
http://en.wikipedia.org/wiki/Tyche_%28hypothetical_planet%29#cite_note-BadAstronomy-4
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